quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Entrevista com um professor


Da onde surgiu a idéia de criar um livro?
Engraçado, quase sempre me fazem a mesma pergunta primeiro, rs. Bom, a principio eu não pensava em criar um livro, comecei com o colégio Parkyson, era pra ser uma história de terror de umas 10 páginas no máximo. Mas depois de começar, não consegui parar.

Acredito que todo escritor(a) tenha suas fontes que lhes dão idéias, me diga você, da onde tirou a idéia do filho do sol?

Acredite ou não, foi no colégio, se me lembro bem, em uma aula de física, acho que o professor falava sobre graus Celsus e Grau Fahrenheti.

 

Qual a idéia principal do livro?

Bom, a fantasia e a ficção possuem papéis importantes na idéia central, mas eu busquei focar na união, não deixei o protagonista como “O todo poderoso”, deixei bem claro que ele sozinho não era capaz de nada. Algumas pessoas me falam que está ficando normal criarem livros em que o protagonista tem que proteger o mundo de uma catástrofe, não acho. Tentei colocar os passos do protagonista para descobrir um segredo, o paradeiro do ladrão e do sol roubado. Ele não ficou gritando ou esperneando para salvar a terra e nem alertou o mundo todo. Foi tudo muito comum e muito perigoso, bastante curioso.

 

Você tentou inovar?

Basicamente o livro inteiro, tanto que as criaturas que aparecem no decorrer do livro são criações minhas, a única coisa já existente que eu coloquei foi uma Quimera, um animal da mitologia grega.

 

Em quanto tempo escreveu O Filho do Sol?

Não me recordo bem, mas segundo uma amiga minha, Paula, comecei em janeiro/fevereiro, terminei em outubro, calculo uns 10 meses. 

 

Em algum momento pensou em desistir?

Todo o tempo, mas não deixei que esse sentimento desprezado pelo criador me fizesse dar pra trás. 

 

Se eu te perguntasse o nome e a fisionomia de cada um dos personagens que criou, saberia me responder?

Certamente. Conheço cada um como a palma da minha mão. Impossível esquecê-los. 

 

Enquanto escrevia, o que pensava quanto à publicação?

Bom, em todo o tempo nunca pensei no dinheiro, apenas queria ver minha obra publicada e que a conhecessem. Imaginarem o que eu imaginei. Ver o mundo como eu vi, eu tinha em mente isso.

 

Se alguma editora lhe fizesse uma proposta agora, qual seria sua reação?

Bom, eu brinco com isso direto. Minha primeira resposta é: Acho que vou dar um ataque cardíaco ou epilético. Pode até ser verdade, mas acho que dobraria meus joelhos no chão e agradeceria a Deus, pois é a ele que peço a ele de joelhos dobrados todas às noites para que eu publique meu livro. 

 

De qual personagem você mais gosta?

É meio suspeito eu falar isso, gosto de todos, mas meu preferido é o Roderick. 

 

Pensa em criar uma continuação do Blase Blesters?

Desde o inicio, aliás, já estou escrevendo a continuação.

 

Pra finalizar, o que diria para alguém que também esteja escrevendo um livro atualmente?

Acredite em você, no seu potencial. Muitas pessoas vão tentar colocar uma idéia contrária dentro de você, fazer com que desista, mas não deixe isso acontecer, prossiga, escreva, para que se um dia a luz faltar, você seja a estrela na escuridão. O Brasil precisa de pessoas assim, que acreditem em si mesmas.

 

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário